sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Relação Obesidade e Câncer de Mama


Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que 59.700 casos novos de câncer de mama no Brasil durante o biênio 2018-19, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer também é o primeiro mais frequente nas mulheres das Regiões Sul (73,07/100 mil), Sudeste (69,50/100 mil), Centro-Oeste (51,96/100 mil) e Nordeste (40,36/100 mil). Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente (19,21/100 mil)

Alguns cânceres estão diretamente ligados a fatores genéticos, como o de mama. Nesse caso, é preciso procurar um especialista para tentar identificar algum padrão. A família com alteração genética precisa fazer exames mais cedo em relação à população geral. É necessário um rastreamento diferenciado.

Relação com a obesidade

Obesidade e sobrepeso estão associados ao aumento de risco de 14 tipos de câncer, entre eles o de mama (pós-menopausa), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a incidência desses 14 tipos da doença corresponde à metade do total de casos diagnosticados anualmente.

O estudo feito por Leandro Rezende, em colaboração com pesquisadores brasileiros e norte-americanos, calculou a fração atribuível populacional (FAP) do câncer relacionado ao índice de massa corporal (IMC) elevado. A FAP é uma métrica para estimar a proporção do câncer possível de prevenir na população caso o fator de risco (nesse caso, o sobrepeso e a obesidade) fosse eliminado, mantendo os demais fatores estáveis.

De acordo com o estudo, 3,8% dos mais de 400 mil casos diagnosticados anualmente são atribuíveis ao IMC elevado. Verificou-se também que esses registros são mais comuns em mulheres (5,2%) do que em homens. Isso ocorre não apenas pelo fato de a média do IMC ser mais elevada nas mulheres, mas, principalmente, porque três tipos de câncer atribuíveis à obesidade e sobrepeso – ovário, útero e câncer de mama – afetam quase exclusivamente a população feminina.

A atividade física regular auxilia na prevenção de 13 tipos de câncer. Os exercícios são um dos pilares do tratamento oncológico, além de tratar distúrbios do sono e de humor. Trata-se de benefícios para o corpo e a mente.

Desde que recomendada pelos médicos, a atividade física melhora a composição corpórea, com benefícios metabólicos e cardiovasculares. Em geral, as contraindicações são pontuais e temporárias.

Alimentação e Câncer

Alguns alimentos protegem o organismo e outros aumentam o risco de surgimento da doença. Frutas, verduras e legumes contêm nutrientes, tais como vitaminas e fibras, que auxiliam as defesas naturais do corpo. Procure consumir, no mínimo, cinco porções de frutas, legumes e verduras variadas todos os dias. Prefira carnes cozidas ou assadas.

Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, podem transformar células saudáveis em células cancerosas. É o caso de alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Por isso, procure evitar frituras, carnes com gordura aparente e embutidos, como linguiças, salsichas, salames, presuntos e blanquet, dentre outros.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Alimentação saudável. Instituto Nacional do Câncer – INCA. Disponível em: www.inca.gov.br Acessado em: 03/10/2019.

Dia nacional de combate ao câncer de mama: tipo de câncer é o mais comum entre as brasileiras. Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Disponível em: www.saude.sp.gov.br Acessado em03/10/2019.

Um comentário:

ROSELI CAMARGO DEUS É DEUS É PERFEITO disse...

UAUUUU AMEI AS INFORMAÇOES ESTAO DE PARABENS,CONTE COMIGO PARA DIVULGAR UM TRABALHO RICO E BEM INFORMATIVO SOBRE ESSE CANCER OBRIGADO TENHAM MUITO SUCESSO NOS SEUS TRABALHOS .