quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Pedra nos Rins


Diariamente os rins produzem entre 1,5 a 2 litros de urina – que é responsável por eliminar as toxinas geradas pelo organismo. Quando a saúde é prejudicada pela falta de ingestão de água e alimentação inadequada, os rins não conseguem expelir as substâncias tóxicas e desequilibram a função de outros órgãos, propiciando o aparecimento de diversas doenças.

Habitualmente, as pessoas acham que é apenas para produzir a urina. Mas ele é também responsável por regularizar a parte hormonal, como a produção da vitamina D.

Para prevenir o surgimento das pedras, deve-se aumentar a ingestão de água e diminuir o consumo de sal, carnes e frituras. Isso porque a perda de líquido corporal causada pelo suor e os excessos na alimentação influenciam na quantidade de impurezas que os rins precisam filtrar. O risco de pedras é maior em indivíduos com familiares que já tiveram a doença. Mais de 10% dos homens e 7% das mulheres podem ter pedras nos rins ao longo da vida.

As refeições diárias devem conter mais verduras, legumes frutas e saladas. Os frutos do mar, por exemplo, ainda contém altas doses de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos cálculos renais. É importante também considerar a redução de frituras e carne vermelha nesta época de calor.

Uma das maneiras de identificar se o corpo está hidratado é pela cor da urina. Se estiver muito amarelada é sinal de que esta faltando água no corpo.

Com a falta de hidratação necessária, a urina sofre um aumento na concentração de substâncias como cálcio, oxalato e ácido úrico, que podem formar os cálculos renais.

Mais de 15% da população mundial apresenta cálculos renais, sendo que na maioria dos casos é possível expelir as pedras naturalmente, pela urina. Para evitar esse transtorno, a maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal do corpo está ao observarmos a coloração da urina. Se a urina estiver com aparência amarelada e escura, é sinal de que o corpo precisa de mais líquidos para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais.

Oito em dez dos casos, as pedras são pequenas e expelidas naturalmente, pela urina. O restante dos pacientes apresenta dores fortes e infecções e necessita de tratamento medicamentoso ou de intervenção cirúrgica. A chance de reincidência da doença também é grande – metade dos doentes volta a ter e alguns sofrem ainda pela terceira vez.

Sem um diagnóstico preciso e consequentemente sem tratamento adequado, a maioria dos pacientes evoluem para estágio terminal da doença renal, culminando na necessidade da utilização de métodos de substituição das funções dos rins (diálise e transplante de rim) para manutenção da vida.

Sete passos para prevenir as doenças renais:

1 – Beba muita água. Hidratar o corpo é essencial para o bom funcionamento dos rins e para evitar a formação das chamadas pedras;

2 – Mantenha uma dieta equilibrada e evite excessos de sal, gorduras, carnes vermelhas e doces;

3 – Fique sempre de olho na pressão arterial e no nível de açúcar no sangue;

4 – Pratique exercícios físicos regularmente, seja uma caminhada ou aulas de ginástica e natação sempre na companhia de uma garrafinha de água;

5 – Não use medicamentos sem orientação médica. Alguns medicamentos podem sobrecarregar os rins;

6 – Não fume e evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;

7 – Faça periodicamente exames de urina e dosagem de creatinina no sangue para checagem do funcionamento dos rins.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Saiba se prevenir contra doenças nos rins. Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Disponível em: www.saude.sp.gov.br Acessado em 08/10/2019.

Peluso, A; Murta, C; Vincentini, F; Medeiros, D; Marcos, AG.Diminuir o consumo de sal, carnes e frituras ajuda na prevenção de pedras nos rins. Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Disponível em: www.saude.sp.gov.br Acessado em 08/10/2019.

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