Com a
correria do dia a dia, muitas pessoas não possuem tempo para preparar a própria
comida. Por conta disso, acabam optando pela praticidade e consumindo mais
alimentos embutidos. Este tipo de alimentação pode muitas vezes ser considerada
saudável, mas é preciso tomar cuidado: ela pode ser prejudicial a saúde.
Os
embutidos são os produtos feitos a base de carne, principalmente suína, picada
e condimentada com forma geralmente simétrica. São alimentos pobres em
nutrientes e cheios de substâncias químicas.
O
sal e aditivos químicos utilizados em excesso nos alimentos podem provocar
câncer, quando somados a fatores genéticos e hábitos de vida. O sódio está
fortemente presente nestes alimentos,como linguiça, salsicha, salame, presunto
e mortadela. Deve haver muita moderação no consumo.
O
consumo excessivo de carne vermelha e processada pode ser causa convincente ou
provável de alguns tipos de cânceres. As evidências científicas demonstram, de
maneira mais convincente, que o consumo excessivo de carne vermelha e
processada está associado com um risco aumentado para o câncer colorretal.
Existem evidências também de que a carne vermelha pode estar associada com um
risco aumentado de câncer de esôfago, pulmão, pâncreas e endométrio. Já o
consumo excessivo de carne processada, por sua vez, associado com o câncer de
esôfago, pulmão, estômago e próstata.
De acordo com o relatório “Alimentos, Nutrição, Atividade Física e Prevenção de Câncer”, da World Cancer Research Fund e American Institute for Cancer Research (WCRF/AICR, 2007) o termo “carne vermelha” engloba muitos tipos de alimentos como as carnes de vaca, porco, cordeiro e cabra, que também podem estar presentes em carnes processadas. Já o termo “carne processada” se refere às carnes preservadas por defumação, curadas, salgadas, ou preservadas pela adição de produtos químicos. Os exemplos de carnes processadas incluem o presunto, bacon, carne defumada, salame e salsichas.
De acordo com o relatório “Alimentos, Nutrição, Atividade Física e Prevenção de Câncer”, da World Cancer Research Fund e American Institute for Cancer Research (WCRF/AICR, 2007) o termo “carne vermelha” engloba muitos tipos de alimentos como as carnes de vaca, porco, cordeiro e cabra, que também podem estar presentes em carnes processadas. Já o termo “carne processada” se refere às carnes preservadas por defumação, curadas, salgadas, ou preservadas pela adição de produtos químicos. Os exemplos de carnes processadas incluem o presunto, bacon, carne defumada, salame e salsichas.
Os
estudos sugerem que o consumo de 140 g por dia de carne vermelha aumenta em
torno de 10% o risco de mortalidade por câncer. Se a carne for processada
(hambúrguer, salsicha ou bacon, por exemplo) esse percentual aumenta para 16%.
Estudo publicado por Rohrmann e colaboradores, em 2013, demonstrou que os indivíduos que consumiam 160 g de carnes processadas (aproximadamente duas salsichas e uma fatia de bacon) por dia apresentaram 44% mais chances de mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares durante o período do estudo (13 anos de acompanhamento) do que aqueles que consumiam menos que 20 g/dia.
O
planejamento é uma das maneiras driblar a falta de tempo e preparar refeições
saudáveis para melhorar a alimentação. Reservar alguns minutos do dia pode ser
a solução para corrigir a alimentação e diminuir o consumo de enlatados e
embutidos.
Não é
para comer todo dia. Evitar comer os embutidos de manhã e de noite. Fazer
trocas por peixes e frangos. O segredo é saber comer com moderação. Limite o
consumo de carne vermelha e evite carnes processadas.
Recomendação:
● Pessoas que comem carne vermelha regularmente
devem consumir menos de 500 g por semana, incluindo pouca ou nenhuma quantidade
de carne processada.
● Ao consumir carnes vermelhas, selecione cortes magros e consuma porções menores.
As informações contidas neste blog,
não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área
de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e
sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Klack, K; Neto, JE. Excesso de alimentos embutidos
pode ser prejudicial. Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Disponível em: www.saude.sp.gov.br Acessado em 16/06/2020.
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