segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Dia Nacional de Combate ao Colesterol



       Apesar de ser uma gordura importante para o organismo, que ajuda na estruturação da parede das células, na digestão, produção de hormônios e na fabricação da bile, o excesso de colesterol pode causar várias complicações para a saúde. Portanto, ele é necessário, mas é preciso ingeri-lo de forma equilibrada para manter as taxas regulares.

          Entre as complicações decorrentes do excesso de colesterol está a aterosclerose, um acúmulo de placas de gorduras nas artérias que impede a passagem do sangue e pode causar problemas cardíacos, como infarto, e acidente vascular cerebral. Outras complicações são o acúmulo de colesterol em articulações, manchas amareladas ao redor dos olhos, denominado xantelasma, e descoloração branca ao redor da córnea, chamado de arco senil.

            A Pesquisa Nacional de Saúde aponta que 57,4 milhões de brasileiros têm pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT), entre elas a hipertensão arterial, que está associada a fatores de risco como tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, níveis elevados de colesterol, baixo consumo de frutas e verduras e sedentarismo.

            Mesmo quem não costuma comer muitos alimentos industrializados e gordurosos pode ter problemas com o colesterol. Além desses fatores, a hereditariedade pode determinar um colesterol alto mesmo em pessoas de hábitos saudáveis. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e sociedades médicas recomendam a ingestão diária de colesterol inferior a 300mg para a população em geral e menor que 200mg para pessoas com histórico de doenças cardíacas. No combate ao colesterol, é importante também considerar a ingestão das gorduras saturadas e trans. A participação das gorduras saturadas no total de calorias/dia não deve ultrapassar 10% ao dia. O consumo de gordura trans está diretamente associado aos alimentos processados e traz como consequência maior risco de aumento do colesterol total e do LDL (o chamado “colesterol ruim”) e redução do HDL (conhecido como “colesterol bom”). 


Devemos valorizar o consumo de alimentos tradicionais, como o arroz e o feijão, e complementá-los com outros alimentos naturais ou minimamente processados, como frutas, verduras, leguminosas, leite, grãos integrais, oleaginosas e peixes nas refeições, em substituição a alimentos com baixo teor de nutrientes e alta densidade energética, que contribuem para as atuais prevalências de doenças crônicas.

Alimentos ricos em colesterol: bacon, chantily, ovas de peixes, biscoitos amanteigados, doces cremosos, peles de aves, camarão, queijos amarelos, carnes vermelhas “gordas”, gema de ovos, sorvetes cremosos, creme de leite, lagosta.

Alimentos que ajudam a reduzir o colesterol: aipo, couve-de-bruxelas, bagaço da laranja, ameixa preta, couve-flor, mamão, amora, damasco, mandioca, azeite de oliva, ervilha, pão integral, aveia, farelo de aveia, pera, cenoura, farelo de trigo, pêssego, cereais integrais, feijão, quiabo, cevada, figo, vegetais folhosos.



Para manter o colesterol controlado e a saúde em dia, faça exames regulares, mantenha uma alimentação saudável e pratique exercícios físicos.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Alimentação dos brasileiros tem excesso de gorduras. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Disponível em: www.sbh.org.br Acessado em: 07/08/2016.

Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Ministério da Saúde. Disponível em: www.blog.saude.gov.br Acessado em: 07/08/2016.

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