Apesar
de ser uma gordura importante para o organismo, que ajuda na estruturação da
parede das células, na digestão, produção de hormônios e na fabricação da bile,
o excesso de colesterol pode causar várias complicações para a saúde. Portanto,
ele é necessário, mas é preciso ingeri-lo de forma equilibrada para manter as
taxas regulares.
Entre as complicações decorrentes do
excesso de colesterol está a aterosclerose, um acúmulo de placas de gorduras
nas artérias que impede a passagem do sangue e pode causar problemas cardíacos,
como infarto, e acidente vascular cerebral. Outras complicações são o acúmulo
de colesterol em articulações, manchas amareladas ao redor dos olhos,
denominado xantelasma, e descoloração branca ao redor da córnea, chamado de
arco senil.
A Pesquisa Nacional de Saúde aponta
que 57,4 milhões de brasileiros têm pelo menos uma doença crônica não
transmissível (DCNT), entre elas a hipertensão arterial, que está associada a
fatores de risco como tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso,
níveis elevados de colesterol, baixo consumo de frutas e verduras e
sedentarismo.
Mesmo quem não costuma comer muitos
alimentos industrializados e gordurosos pode ter problemas com o colesterol.
Além desses fatores, a hereditariedade pode determinar um colesterol alto mesmo
em pessoas de hábitos saudáveis. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e
sociedades médicas recomendam a ingestão diária de colesterol inferior a 300mg
para a população em geral e menor que 200mg para pessoas com histórico de
doenças cardíacas. No combate ao colesterol, é importante também considerar a
ingestão das gorduras saturadas e trans. A participação das gorduras saturadas
no total de calorias/dia não deve ultrapassar 10% ao dia. O consumo de gordura
trans está diretamente associado aos alimentos processados e traz como
consequência maior risco de aumento do colesterol total e do LDL (o chamado
“colesterol ruim”) e redução do HDL (conhecido como “colesterol bom”).
Devemos
valorizar o consumo de alimentos tradicionais, como o arroz e o feijão, e
complementá-los com outros alimentos naturais ou minimamente processados, como
frutas, verduras, leguminosas, leite, grãos integrais, oleaginosas e peixes nas
refeições, em substituição a alimentos com baixo teor de nutrientes e alta
densidade energética, que contribuem para as atuais prevalências de doenças
crônicas.
Alimentos ricos em colesterol:
bacon, chantily, ovas de peixes, biscoitos amanteigados, doces cremosos, peles
de aves, camarão, queijos amarelos, carnes vermelhas “gordas”, gema de ovos,
sorvetes cremosos, creme de leite, lagosta.
Alimentos que ajudam a reduzir o
colesterol: aipo, couve-de-bruxelas, bagaço da laranja,
ameixa preta, couve-flor, mamão, amora, damasco, mandioca, azeite de oliva,
ervilha, pão integral, aveia, farelo de aveia, pera, cenoura, farelo de trigo,
pêssego, cereais integrais, feijão, quiabo, cevada, figo, vegetais folhosos.
Para
manter o colesterol controlado e a saúde em dia, faça exames regulares, mantenha
uma alimentação saudável e pratique exercícios físicos.
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Alimentação
dos brasileiros tem excesso de gorduras. Sociedade Brasileira de Hipertensão.
Disponível em: www.sbh.org.br
Acessado em: 07/08/2016.
Dia
Nacional de Combate ao Colesterol. Ministério da Saúde. Disponível em: www.blog.saude.gov.br
Acessado em: 07/08/2016.
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