A musculação é
uma das atividades física mais procurada por pessoas que almejam um corpo
definido, ou seja, tem como objetivo o ganho de massa magra e a perda de
gordura, melhorando assim, a harmonia corporal. Essa atividade é importante
indicada para idosos, portadores de doenças como a osteoporose e serve como
atividade de apoio para diversas outras modalidades, ou seja, para que o atleta
tenha melhor resistência física e melhore seu desempenho. No entanto, nem
sempre os resultados esperados com o programa de treinamento são obtidos.
Assim, não é raro que praticantes se
deparem com avaliações físicas mostrando pouco ou nenhum aumento da massa magra
após um tempo de dedicação ao exercício. Tal situação pode levar o praticante a
abandonar a atividade, perder a motivação para a prática ou até mesmo tentar
recursos como anabolizantes, colocando em risco a própria saúde.
Por isso o
praticante de musculação precisa de um plano alimentar personalizado para que
se tenham melhores resultados com a prática da musculação. A nutricionista elabora
este plano alimentar após uma avaliação detalhada e a partir das informações
fornecidas pelo praticante de atividade física, informações como horários e
duração dos treinos, tipo de treinamento e o período do dia no qual a atividade
é praticada são apenas algumas das informações que precisam ser levadas em
consideração na elaboração do cardápio para que se alcancem os objetivos.
Uma dieta
variada e completa é importante para o praticante da musculação. Assim,
carboidratos complexos, principalmente, ricos em fibras (pão, arroz e massa nas
versões integrais), frutas (fontes de vitaminas e minerais), vegetais de cores
variadas e óleos vegetais (principalmente azeite de oliva) não devem faltar na
dieta do praticante. As proteínas, nutrientes de extrema importância para este
grupo, devem estar presente na dieta. Porém, frequentadores de academia têm o
costume de ingerir quantidade excessiva de proteína. Tal conduta pode
sobrecarregar órgãos como rins e fígado, prejudicando a saúde. A proteína deve
estar presente em todas as refeições da dieta, em quantidades moderadas. Podem
ser usados leite e derivados, carne (principalmente magras e brancas), ovos e
leguminosas (feijão, soja, lentilha). As frutas secas (nozes, castanhas,
amêndoas) também devem fazer parte da dieta já que oferecem ainda vitamina E e
cromo (nozes são boas fontes).
Praticantes de
musculação têm dúvidas sobre a alimentação pré e pós-treino. Um lanche leve,
composto por fruta, suco natural ou água de coco, biscoitos ou pães integrais
deve ser ingerido cerca de 40 a 50 minutos antes da atividade. Durante a
prática a indicação é hidratação contínua e barras de cereais ou carboidratos
em gel se o tempo de atividade for superior a 60 minutos.
Deve-se deixar
claro que a atividade pós-treino tem papel fundamental na obtenção do resultado
esperado. Carboidrato e proteína fazem a dupla ideal para a refeição
pós-treino.
Quem pratica atividade física e pode
valer-se de uma dieta equilibrada e ajustada ao seu treinamento terá maiores
chances de alcançar seus objetivos.
Texto
elaborado por: Dra.
Bianca Magnelli –
CRN. 36937
Atua em atendimento nutricional clínico e esportivo.
Site: www.nutricionistasp.com
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas
por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
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